Na praia, águas cantam
chiados-sopros, bolhas,riso-fluxo.
Silêncio de areia se movendo.
Me vivi amando em tempos diáfanos,
sápidos frutos de gostos tão diversos,
aromas densos e maduros.
Solidão das horas se fazendo vento.
No céu não havia cardumes
nem solidão tangível,
mas tão-somente o azul
para as asas de quem soubesse tê-las.
Dúnia de freitas
In A beira de mim na madrugada azul
tela
by Ruth Burke
Nenhum comentário:
Postar um comentário