Não creio que as árvores
fiquem em pé, em solidão, durante a noite.
Elas se amam. E entre as ramagens e raízes
se entreabrem em copas
com carícias extensivas.
Quando amanhece,
não é o cantar de pássaro que pousa em meus ouvidos
mas o que restou na aurora
de seu agrestes gemidos.
Affonso R.de Sant'Anna
tela Matteo Arfanotti
tela Matteo Arfanotti
Um comentário:
Bela poesia. Aquece a alma.
Xero
Postar um comentário