A Alphonsus de Guimaraens
Rosas de róseos seios perfumosos,
Cristais de carne transbordando aromas,
A ávido ventos entregais as pomas,
Vosso perfume suspirando em gozos...
E vós, ó brancas rosas, entre as ramas
Ao cilício entregai-vos silenciosas,
E no silêncio recolheis , ó rosas,
As vossas carnes das crestantes chamas...
Ó rosas rubras como as ânsias loucas,
Sois como corpos de ondulosas ancas
E purpurinas como as rubras bocas...
E vós, ó brancas rosas de alabastros,
São como as almas vossas carnes brancas,
Vosso perfume como a luz dos astros!...
Ivo Barroso
In A caça Virtual
tela Bia Moreira
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