E de novo
elas voltam
com as chuvas de setembro.
Estátuas do vento
geradas pelo chão.
Oquidão de cascas que geme
nos poeirais de agosto.
E de novo,
pelos galhos povoados
de ninhos e primaveras,
elas renascem
das tripas do metal
cantando
contra os enigmas
da morte.
Gabriel Nascente
In A Lira da Lida
tela Jean-Baptiste Camille Corot
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