Visito teu corpo
no mesmo jardim
da cálida noite
que não cessa em mim
e em que agora e sempre
te enlaço assim
e te beijo a boca
e não tenho fim
na alma e no mais
que me seja a vida,
ainda que apenas
brisa comovida
que aquele jardim,
sob estrelas pasmas,
sopra para mim
de nossos fantasmas.
Ruy Espinheira Filho
In Sob o Céu de Samarcanda
tela Willem Haenraets
Um comentário:
e que se faça em nós amor, a vida se faz junto, o amor com o seu toque suave!!!
Oh noite sem fim!
Belos versos.
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