O vento sopra nas telhas
lembranças de um vento antigo.
Há um frio de horas velhas
na alma que se medita.
Sopra o vento, sopra o tempo
- e o que se medita a alma?
Não diz. Mas, seja o que for,
será, como tudo, nada.
Ruy Espinheira Filho
In Estação Infinita e Outros Poemas
arte Elen Zelin
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