14/08/2010

AO ENTARDECER



Éramos tantos, e infinitos
Sorríamos sempre ao poente
Esperando outro amanhecer
E íamos alegremente, destemidos,
Ao desconhecido, na razão de ser.

Éramos tão confiantes
Que enamorávamos ao entardecer.
Mas findou o sopro da aurora
Trouxe a abrupta escuridão
Espantando nosso bem querer

Luís A.Rossetto de Oliveira,
Tela by by Florene M. Welebny

2 comentários:

Maria Madalena Schuck disse...

Boa-tarde estimada Dione, adorei o poeta, escreve com muita melodia, algo triste, algo nostálgico. É tudo que gosto, ótimo mesmo.
Tu tens um gosto excelente, sempre, sorte minha poder privar de sua amizade, que só me acrescenta!
Muito grata por compartilhares tantas maravilhas,
um grande abraço,Bjs.

Pri disse...

Muito obrigado pela suas preciosas palavras, que servem como estimulo!

realmente concordo com você sobre Dione Cristina Coppi Eller

Existem pessoas que se são de uma sensibilidade impar, que nos faz acreditar ainda no ser humano. bjs