04/08/2010

DOS ESTILHAÇOS OU O EU EM COMPOSIÇÃO



























Borboleta de inventários,
vivo a metamorfose nos vôos
que o mistério habita.

Libélula de mim,
crio fantasmas debatendo-se
em vidraças.

Almas parcas/opacas/ocas
refletem-se no translúcido espelho
que duplica o medo.

No infinito de todos
ninguém tem paradeiro.

Rita de Cássia Alves
In Denúncias de Pétalas
tela by Joyce McAdams

Um comentário:

João A. Quadrado disse...

[do voo da borboleta e do seu efeito para o mundo, que melhor herança?]

um imenso abraço, Dione

Leonardo B.