Bodas de Prata, amigo, dir-se-ia
Que foi ontem.Como éramos galantes.
Tu, com teus modos leves e elegantes,
Eu, leve como o véu que me envolvia.
E unimo-nos assim, nalguns instantes,
Depois, enquanto célere corria
O tempo, nossas almas dia a dia
Tornavam-se mais ternas, mais amantes.
Hoje que sei que pelo azul profundo
Não existe céu feliz como este mundo
Onde palpito, à luz dos olhos teus,
Hoje um pavor inunda os olhos meus,
Deixar-te aqui , num rápido segundo,
Sem te abraçar, sem te dizer adeus.
Débora Leão
In Remoto Sonho
Fotos de Dragan* no Flickr
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