Com os lábios que tinges,
Com as faces pintadas
E vãs gargalhadas
Enganas e finges.
De noite, destinges
As faces cansadas
Das vãs mascaradas.
Como outras esfinges,
Não dormes nem sonhas,
Chorando nas fronhas
Do teu travesseiro.
Amanhece ligeiro,
É justo que ponhas
A máscara primeiro.
Débora Leão
In Remoto Sonho
tela de Lorenzo Lippi
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