A lagoa azul do bosque,
Com nenúfares amarelos,
Ondulando em claros círculos
Faz tremer um frágil barco.
Deambulo pelas margens
Como à espreita, como à espera
Que Ela surja de entre as canas
E se aninhe no meu peito.
Para o barco saltaríamos
E, embalados pelas águas,
Ficaria solto o leme
E também os remos soltos;
A vogar, sob a magia
Do luar tão doce e calmo,
A ouvir do vento o afago
Na folhagem e nas águas.
Mas não vem...E, solitário,
Eu em vão suspiro e sofro
Junto ao lago azul, juncado
De florinhas de nenúfares.
Mihail Eminescu
In Poesias
Artists / Savrasov / Moonlight on the Edge of a Lake
Com nenúfares amarelos,
Ondulando em claros círculos
Faz tremer um frágil barco.
Deambulo pelas margens
Como à espreita, como à espera
Que Ela surja de entre as canas
E se aninhe no meu peito.
Para o barco saltaríamos
E, embalados pelas águas,
Ficaria solto o leme
E também os remos soltos;
A vogar, sob a magia
Do luar tão doce e calmo,
A ouvir do vento o afago
Na folhagem e nas águas.
Mas não vem...E, solitário,
Eu em vão suspiro e sofro
Junto ao lago azul, juncado
De florinhas de nenúfares.
Mihail Eminescu
In Poesias
Artists / Savrasov / Moonlight on the Edge of a Lake
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