13/09/2008


(Diamantina - caminho dos escravos)

Pelos caminhos de Minas, seus pés tocam as pedras das negras mãos sofridas.
Acima, o azul profundo dos céus nos diz que a esperança também pode ser azul.
As flores singelas despertam a poesia original da alma que as compreende.
Águas e pedras lembram que somos garimpeiros, bandeirantes, desbravadores dos nossos próprios tesouros.
Entramos no veios mais profundos do coração, colhemos lágrimas em bateias de sabedoria e descobrimos nossa riqueza interior.
Provamos a terra das nossas entranhas e voltamos ao mundo lapidados.
Prontos para fitar os olhos dos que nos querem olhar.

Helen Drumond

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