Aqui ficou meu coração escrito.
Põe tua mão, a minha! - sobre o papel:
e escutarás batida por batida
teu coração daqueles dias também.
A solidão não existe.Nada é ido.
Aqui estaremos cada entardecer;
de par em par as portas do delírio
a nosso mútuo êxtase de ontem.
O fogo silencioso por ter olvido,
a corrida mortal para o olvido
da maça e o punhal lhaneiro,
a tépida praia azul da chegada,
o silêncio da alma recobrada
e o coração fluindo beijo a beijo.
Eduardo Carranza
In Antologia Poética
tela Felix Mas
Nenhum comentário:
Postar um comentário