17/05/2009


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Companheiros, é de lua
A noite que vem chegando.
Para engolir o meu pranto
Que eu não saiba de outras vidas
Nem dos que estão se matando.
Já tive tantas desditas
Que é preciso ir inventando
Caminhos novos, veleiros
(Além do mais navegando
Se conhece o marinheiro).
Verdade é que tu me dizes:
O amor, poeta,
É alegria.
Por isso é que estou tramando
Viagens, vínculos,dádivas
Por isso a noite é de lua
E o coração é de Brasa.

Hilda Hilst
In Roteiro do Silêncio

Um comentário:

Anônimo disse...

Falata parte do poema.
Att.,
Pedro Oliveira Santos
pedrolisant@yahoo.com.br