Foto de 阿剑 no Flickr
NÃO ESCOLHO NADA DEIXO-ME VESTIR
Não escolho nada deixo-me vestir
Pela música discreta que tacteia
Meu corpo em sua breve caminhada.
Não desejo nada consinto apenas
Que a dor me visite e a jovem ceifeira,
Mãe das coisas todas, me seduza.
Não escolho nada nem sequer o vaso
Onde me derramo devagar
Como se fosse água, ou leve lume.
Casimiro de Brito
Na Via Do Mestre
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