19/11/2009
foto by Fernando Campanella
PÁSSARO PERDIDO
Mesmo que seja um pássaro perdido
Nos olhos que não sabem porque voa
Há uma certa ternura que ecoa
Nos ouvidos dum carinho escondido
Sem espaço seguro p´ra pousar
Ninguém ouve a tristeza do seu canto
Nem mesmo no poente do seu encanto
Se vê a amargura do olhar
Que anseia pelo abrigo da cantiga
Que conta a solidão da mão amiga
P´ra que se abra ao romper da aurora
A meiguice do amor que não demora
A crescer como a fonte da hora
Que mata a sede à dor antiga
Jorge Brasil Mesquita
In Blog Comboiodotempo
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Um comentário:
Belo poema...gostei
Beijos
Sonhadora
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