lua, lua, lua,
três vezes giro
para retornar à fria
estática de teu silêncio
(Fernando Campanella)
I
após a chuva
a lua em bruma
expele um halo
e na lagoa rasa
passo a noite
engolindo os sapos
II
a lua banha o rosto
na lagoa
- peixes miúdos
transparecem
nesse oceano ralo
III
resguardo os amantes
estanco as ondas
e as marés -
no conto da lua
esta noite
claramente eu não caio
Fernando Campanella
In PALAVREARES
foto por allybeag
foto por allybeag
2 comentários:
Tenho uma profunda admiração/ligação pela lua...
o seu blog é sempre lindo!
Obrigado, querida amiga, agora que vi meu poema aqui. Fiquei feliz com o carinho, com a escolha. Bjos.
Postar um comentário