11/08/2010

SOLIDÃO DAS HORAS























Na praia, águas cantam
chiados-sopros, bolhas,riso-fluxo.
Silêncio de areia se movendo.

Me vivi amando em tempos diáfanos,
sápidos frutos de gostos tão diversos,
aromas densos e maduros.

Solidão das horas se fazendo vento.

No céu não havia cardumes
nem solidão tangível,
mas tão-somente o azul
para as asas de quem soubesse tê-las.

Dúnia de freitas
In A beira de mim na madrugada  azul
tela by Ruth Burke

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