12/09/2010
CIRANDA DA FÉ
Esperar poder um dia,
brincar de roda com os sentimentos.
Aventurar as horas de nossa vida perdida,
sem datar encontros
nem medir palavras.
Fazer parte da ciranda de fé
que desnuda o superficial
e aceita o imediato.
Cantarolar melodias de paz
que invadem o medo
e o substituam por merecimento.
Chorar pela vinda da ansiedade
e sorrir pelo tempo que recupera,
exigindo renovação.
Amar o pouco que eterniza,
a saudade que constrói pontes,
o desejo que impulsiona o toque.
Desfazer elos com o passado.
Reformar o presente com as exigências.
São objetivos
que a alma vai traçando,
como quem planeja
a todo momento,
as circunstâncias para ser feliz.
Rita de Cássia Alves
In Espaços do Coração
tela de E. Sardano
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