11/09/2010

A MEIA-VOZ























A brisa vibra no ar manso e quente
e de repente
como? não sei...
sinto que n'alma lassa e descrente
vibra insistente
o nome breve de alguém que amei.

Nome em mim mesma sempre presente
que toda gente
silenciarei.
A brisa chora no ar manso e quente...
Chora igualmente
toda a saudade do que adorei.

A brisa expira no ar manso e quente
Sem que o lamente
não esconderei
que é desse nome talvez somente,
tênue e fremente
qual sopro frágil, que eu morrerei.

Maia Ronal
In Segredo
tela by Victoria Wells

Um comentário:

Dora Pica disse...

Parec que foi escrito com o meu sangue a correr nas suas veias...
Abraço