12/03/2011

SÚPLICA



















Que nunca se tire o sorriso da face,
Do pássaro as asas, o perfume da flor,
Do violão as cordas, o harmônico enlace,
Da manhã o sol, do coração o amor.

Oxalá o violão o seu som não calasse
Cravando no peito o silêncio da dor
E o sol, por sua vez, a ninguém se ocultasse
Varrendo do mundo a beleza da cor.

Sem asas o pássaro só vê o tormento,
Sem sol na manhã, só tem escuridão
Tirando da alma o vigor, o sustento.

O amor é magia que dá voz à canção,
Que nunca se prive a alguém este alento:
Seria apagar desta vida a razão.

Cladi C.A.Levandowski
In euniverso
foto de publik_oberberg

Um comentário:

Anônimo disse...

Que minha simplicidade,
deixe o rastro
da luxúria de minha alma.
O mais,é nada.

Patty Vicensotti

Beijos poéticos e perfumados...M@ria