Astros incendiados
desapareceram entre BRUMAS
e o pólen das ROSAS DO TEMPO
soprou em direção ao nunca-mais
MINHA PRECE
nem o Vento a escutou
nem Tu - distante demais -
para ser meu
Quando papoulas silenciaram nossas mãos
pensamentos
palavras
serão lágrimas rolando no crepúsculo
Nossas almas falarão de um desencontro
lamentando uma HORA BRANCA
não vivida...
Chorando o inútil de um amor
que por séculos
gritará clemência para "duas Vidas"
Lia Corrêa
In Uma rosa no Tempo
foto Tycho Fernandes
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