Nunca chore um insucesso.
O que pode parecer um abscesso,
também pode servir de recomeço.
Agarre o desaponto pelo avesso,
apare as pontas, corte o excesso.
Mude a covardia de endereço,
ponha a escavadeira em retrocesso
até que o mundo,esse réu confesso,
lhe devolva seu mel e seu apreço.
Uma vez retomado esse processo,
devolva-me o sorriso que mereço.
Flora Figueiredo
In O Trem que traz a noite
tela de Luisa Gaye Ayre
Um comentário:
Sábias palavras!
Bjs, sempre por aqui passeando nas tuas linhas e nos teus versos!
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