a Maria Lucia Martins
Última lua de agosto
sonhando na noite alta.
Ele a contempla, contempla-a
até a alma iluminar-se.
Que tece a trama da vida,
pelos lados de setembro?
Ah, que o que for seja como
esta lua e seu silêncio
branco, em que,suavemente
agosto se vai embora
- enquanto ele a mira, mira
como o menino Lorca.
Ruy Espinheira Filho
In Inéditos / Poesia Reunida
foto parchen
Nenhum comentário:
Postar um comentário