em viola d'amore
mandolim
cravo
oboé
cítaras
Os sons longínquos
da música antiga
dos velhos castelos
escorre nos dedos
se esbate no rosto
reflete nos braços
telas arcaicas
papiros
pergaminhos
Onde o poeta de ontem
escreveu cantigas d'amigo
que o tempo não guardou
como os sons desta noite.
Mauro Salles
In Recomeço
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