28/12/2011

SONETO PARA UMA VALSA ALVISSAREIRA


Adeus ao ano velho todos dão,
achando que não deixa uma saudade.
Mas quantos anos velhos lá se vão
que um dia foram novos? Que maldade!

Por que será que os outros têm, então,
ainda uma esperança, se a vontade
se frustra? Eu do futuro a sorte não
almejo, se o passado dissuade . . .

Mas torço por vocês! Saúde! Grana!
Solteiros vão casar! Ninguém se dana
na vida de casado, e coisa e tal...

Na próxima virada, aqui estaremos
torcendo novamente, pois sabemos
que um ano voa e chega outro Natal . . .

Glauco Mattoso

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