Amar o corpo exige delicado
observar das cicatrizes aflitas
que sua alma recebe e retém.
Amar e rever o corpo requer
passo de leão, um gesto de cor;
arguir a dor da coragem além.
Amar o corpo requer carinho,
clemência, entrega; caminhar
altivo em lúdico despojar-se.
Amar e sentir o corpo requer
a gramática das rugas abraçar,
a pedagogia do tempo aceitar.
Amar e explorar o corpo requer
ternura para cicatrizes examinar;
alegrias e dores reunir e abrigar.
Espiar e sorver a cara juventude,
expiar a velhice em qualquer idade:
Tudo requer um corpo inteiro nu!
E o resgate do amor infante...
Jairo De Britto,
observar das cicatrizes aflitas
que sua alma recebe e retém.
Amar e rever o corpo requer
passo de leão, um gesto de cor;
arguir a dor da coragem além.
Amar o corpo requer carinho,
clemência, entrega; caminhar
altivo em lúdico despojar-se.
Amar e sentir o corpo requer
a gramática das rugas abraçar,
a pedagogia do tempo aceitar.
Amar e explorar o corpo requer
ternura para cicatrizes examinar;
alegrias e dores reunir e abrigar.
Espiar e sorver a cara juventude,
expiar a velhice em qualquer idade:
Tudo requer um corpo inteiro nu!
E o resgate do amor infante...
Jairo De Britto,
In "Dunas de Marfim"
tela Zula
Kenyon
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