O eterno não cabe
Naquilo que o come,
Se de mim não sabe
O vizinho homem.
Entanto me bebem
Os olhos alheios,
Até que se cevem
Os cegos anseios.
Até que anoiteça
A mente pensada,
E por fim me cresça
O início do nada.
Nauro Machado
tela Catherine Alexandre
Nenhum comentário:
Postar um comentário