De ti os risos fluem
em cascatas tintinantes
aos meus ouvidos
fechados a estranhas melodias
Por cristalinas
e adulçorantes
enchem-me o ser
a alma
de mágicos encantos
O não te ver
o não te ouvir
envolve-me em mudos turbilhões
da cósmica tristeza
de sentir-me só.
Nos espaços perdidos
para além das flamínias nuvens
há sinfonias
sonoridades tuas
que me diluem
na imensidão do amor.
Em pós da ausência
no febril reencontro
gorjeam os pássaros
canta a natureza
Na placidez cálida
- tudo que sonhado
transforma-se em afagos
em música
em luz.
Vasco José Taborda
tela Sandra Bierman
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