manda-me verbena ou benjoim no próximo crescente
e um retalho roxo de seda alucinante
e mãos de prata ainda ( se puderes)
e se puderes mais, manda violetas
(margaridas talvez, caso quiseres
manda-me Osíris no próximo crescente
e um olho escancarado de loucura
(um pentagrama, asas transparentes)
manda-me tudo pelo vento;
envolto em nuvens, selado com estrelas
tingindo de arco-íris, molhado de infinito
(lacrado de oriente, se encontraste)
Caio Fernando Abreu
In Poesias Nunca Publicadas de Caio F.Abreu
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