05/06/2013

POETA



Deixa cair todo este orvalho puro
sobre os teus ombros doloridos

Vê como é  suave a terra:
mesmo nos galhos mais bruscos,
olha: há carícias amigas.

Tudo é mais coração, porque é mais coração.

Orvalho...Orvalho...Parece
que em tua vida alguma cousa amadurece.

Deixa cair, deixa rolar teu poema
como um fruto maduro, pelo chão.

Augusto Meyer
In O Jardim de Judith

Um comentário:

Pedro Du Bois disse...

Saudades da dona Ruth que, com sua vontade, fazia a cultura acontecer, pelo menos, uma vez ao ano. Tenho orgulho de participar desse tão importante Jardim. Abraços, Pedro.