16/07/2013

DESPEDIDA



No ar leve perfume de rosas
Em minha voz solidão profunda
e o tremor da tua voz cansada
sem horizontes e o amanhã imperecível
 
banindo promessas, clarões de madrugadas
como se a vida toda resumisse
em dizer adeus, partir somente
com nossas mágoas, dores e desejos
 
na incerteza do que vivemos e amamos
a implorar do infinito o impossível
no imperioso abandono de nós mesmos.
 
Elza Heloisa
In O Jardim de Judith  
tela Renoir

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