20/08/2013

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Lua, farol que voa.
Estância
onde se aninham
e dormem os luzeiros.
Coalho de leite, alvorada
dos anjos
tecendo a  madrugada.
Branca cravina
de noites solitárias;
bússola do viajante,
rio de leite
que desce
ao monte para abeberar o gado.
Lágrima de prata
que Deus derramou um dia
quando sonhava.

Luis Alberto Calderón
Tradução Yolanda Serrano Meana
tela Ocean's Bridge Artist

2 comentários:

POETA CIGANO disse...

Querida amiga e poetisa Dione !!!

Perdoa-me a longa ausência. Meu tempo Há tempos tem sido escasso. Hoje, consegui Um espaço e aproveitei para visitá-la e, deleitar-me Com seus lindos textos poéticos. Belíssimo Poema. Gostei muito. Meus parabéns.
Meu número de seguidores, embora me sinta Orgulhoso, tem atrapalhado um pouco, mas vou, Com certeza, Adequar o meu tempo.
Um início de semana maravilhoso é o que desejo Pra você. Que haja muita luz e amor em seu coração.
Beijos de luz !!!

POETA CIGANO – 20/08/2013
http://carlosrimolo.blogspot.com
“Poesias do Poeta Cigano”

YSM disse...

Como é difícil traduzir a alma de um poema, ainda que a minha também voe os mesmos labirintos. Oxalá Luis Alberto Calderon, e os outros poetas do livro que tive a honra de traduzir, sejam benevolentes com meu trabalho