Tantos são os abandonados
e caminham ásperos no silêncio.
Há os que rezam, os que choram, os que se mantêm
impenetráveis.
E todos depois retornam às casas, aos pequenos
mitos auxiliares de cada dia
sob o indiferente azul do céu.
As flores depositadas sobre as sepulturas
absolvem os mortos.
Ruy Espinheira Filho
In Julgado pelo Vento
Nenhum comentário:
Postar um comentário