A noite
paira sobre a cidade
imóvel como
numa fotografia,
um filtro de
crepúsculo lilás
granula o
panorama,
entranha-o
como
folhas de
chá
em água a
ferver
e
descolora a vida
como algo
numa velha
fotografia polaróide
que mais
tarde
quando
espero esquecer
me irá
recordar
flâmulas de
paixão
nas quais o
teu nome ondula
como um
cachecol perdido
em dias
tímidos de inverno.
JANNAH LOONTJES
(de Varianten van nu, 2002)
Créditos blog Poesia & Lta
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