Pobre rebanho que anda em silêncio para o matadouro
e nunca teve pastor, nem ovelha negra.
Pobres de nós, pobre de mim espatifado aqui
sobre ilusões goradas e abortos de sonhos,
cinicamente capaz de sobreviver
a todos os suicídios.
25 de março de 1980.
Caio Fernando Abreu
de Poesias Nunca Publicidade de Caio F. Abreu.
arte Camille Pissaro
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