by Isidore Verheyden
POEMETO
Caia sobre mim
Teu desdém de ouro.
O sol que adivinho
Nas marés do olho.
Caiam sobre mim
Teus claros assomos.
Teus seios de trigo
Teu sabor de gnomos.
Teus olhos são líquidos
Como a flor dum poço.
De esperanças vivo
De incertezas morro.
Caia sobre mim
Teu desdém de ouro.
Francisco Carvalho
In Dimensão das Coisas
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