A manhã é meu espelho:
- Odeio as coisas feitas,
quero-as todas por fazer.
Odeio o que é eleito,
quero é constrangê-lo.
Odeio o preço de mercado,
quero a liberdade sem recado.
Perfeição, repetição, alienação...
Odeio o único e o todo,
amo apenas o singular
entre tantos e outros.
Quase morro de tédio
por ter criado objetos, abjetos
porque não tinham arte.
Amo ser pleno e livre,
com uma felicidade sem remédio.
Ou o dia que não se repete
Francisco Miguel de Moura
foto da Galeria de ichiro kishimi no Flickr
2 comentários:
Dione,
Passei por seu blogue, gostei de todos os poemas que pude (tive tempo) de ler, inclusive o meu. È uma emoção enorme. Como quando a gente escreve porque encontrou o tema e a forma. Gosto demais do poema que você selecionou. Suas figuras (ilustrações) agradam demais aos olhos. Oxalá continue fazendo assim.
Beijos no coração
francisco miguel de moura
P.: Meu blog pessoal é http;//franciscomigueldemoura.blogspot.com
Se tiver tempo, acesso-o.
Boa noite, até a próxima visita.
Dione,
esperei você no meu blog mais uma vez para ler alguma poesia (Será que você foi lá e eu não percebi?). Nossa! Como seu blogue é rico em poemas de muitissimos bons autores!
Abraços do lado do coração
Francisco Miguel de Moura
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