28/12/2010

CANTO...

















Enquanto houver um rio, hei de cantar
Lonjuras de outros tempos, esquecidas.
Enquanto houver gaivotas rumo ao mar,
Cantarei lembranças de outras vidas.

Enquanto houver um rio, hei de sonhar
Venturas de outros tempos, proibidas.
Enquanto houver mordaças de matar,
Cantarei esperanças coloridas.

Enquanto o rio correr e eu cantar
Vontades, ilusões, destinos, fados,
Talvez um dia, o meu canto chegue ao mar

Se não, que espalhem as gaivotas pelo ar
Em pios, em voos, em desenhos ousados
Tudo quanto meu canto nunca ousou cantar.

Helena Domingues
In Shoshanano Céu e na Terra
RetIrado do Blooger Poesia Portuguesa
Foto de Victor Viana

FELIZ 2011...

2 comentários:

José María Souza Costa disse...

Enquanto houver blogue expondo poesias, estarei atras lendo e contemplando a sensibilidade do autor
Passei aqui lendo. Vim lhe desejar um Tempo agradável, Harmonioso e com Sabedoria. Nenhuma pessoa indicou-me ou chamou-me aqui. Gostei do que vi e li. Por isso, estou lhe convidando a visitar o meu blog. Muito Simplório por sinal. Mas, dinâmico e autêntico. E se possivel, seguirmos juntos por eles. Estarei lá, muito grato esperando por você. Se tiveres tuiter, deixe-o, que já siguo automaticamente.

Um abraço e fique com DEUS.


http://josemariacostaescreveu.blogspot.com

danbrandao disse...

Enquanto existir um rio, poderemos navegar no sonho e na magia.
Parabéns muito bom, um blog de muita qualidade.
Daniel Brandão
http://danbrandao.blogspot.com