De amar a vida
levei flores de madrugada,
entre pontes de estrelas.
Sulquei a terra em cio
com arados forjados
nas ondas do mar.
Mergulhei aos beijos
no estuário de teus seios,
estação dos ventos curvos.
Amor extremo de perdição,
que procura navios
em portos orientais,
que persegue os poetas,
inventa a vida,
dedilhando acordes de rubro metal.
Que seja assim a vida:
um barco navegando
por nossos dias de amor extremado.
Onévio Zabot
In Arco de Pedra
foto blmiers2
2 comentários:
Nossa, como esse blog está lindo!
Teu bom gosto é eterno, Dione.
Passei aqui 'roubando' pérolas para meu blog, muito grata por existires em nossas vidas!
Beijos, Madá.
Obrigada,Mada!!
Fique à vontade, leve quanto quiseres!
beijos...
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