As mãos que tratam o gado,
apanham nuvens nas noites de chuva
e enfrentam tormentas nas horas de solidão.
apanham nuvens nas noites de chuva
e enfrentam tormentas nas horas de solidão.
Sagrada são as mãos do pastor,
do laçador que boleia o laço
e movimenta rebanhos por campos de trigo.
do laçador que boleia o laço
e movimenta rebanhos por campos de trigo.
Sempre haverá mãos
prontas para o abraço dos desesperados
ou para evocar a fuga de leões marinhos.
prontas para o abraço dos desesperados
ou para evocar a fuga de leões marinhos.
Mãos que buscam anjos,
atraem sonhos de jovens cortesãs
no largo leito de núpcias.
atraem sonhos de jovens cortesãs
no largo leito de núpcias.
Mãos que levam naves pelo espaço,
que trazem estrelas
e as espalham nos lagos e cisternas.
que trazem estrelas
e as espalham nos lagos e cisternas.
Mãos que apenas querem,
desvendar vias por praias desertas,
pondo o mar no caminho das ondas.
desvendar vias por praias desertas,
pondo o mar no caminho das ondas.
Maior que nossos sonhos,
todos os dias sentimos o rosto
preso entre as mãos,
todos os dias sentimos o rosto
preso entre as mãos,
Sentimos o corpo queimar,
arder em busca do sol,
onde repousam nossas mãos.
arder em busca do sol,
onde repousam nossas mãos.
Onévio A.Zabot
In Jornal da Poesia
In Jornal da Poesia
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