Há no ar uma sede
ferindo a alma dos pescadores,
roendo barcos
e velas em lance de rede.
ferindo a alma dos pescadores,
roendo barcos
e velas em lance de rede.
O homem pelas sebes
Caminha,
recolhendo estrelas
entre as mãos - no céu.
Caminha,
recolhendo estrelas
entre as mãos - no céu.
Nas ribanceiras,
crianças empalmam rios,
plantam neve nas colinas
em brancas tendas de areia.
crianças empalmam rios,
plantam neve nas colinas
em brancas tendas de areia.
O cansaço dos inocentes
põe pedras nos olhos,
fere de morte os covardes,
desmonta velhas embarcações.
põe pedras nos olhos,
fere de morte os covardes,
desmonta velhas embarcações.
Se nada segues
pouco vale o destino,
a morte cavalga veloz
sempre a caminho.
pouco vale o destino,
a morte cavalga veloz
sempre a caminho.
O homem vive
de pescar o tempo:
ora em veleiros de papel,
ora em veleiros de vento.
de pescar o tempo:
ora em veleiros de papel,
ora em veleiros de vento.
3 comentários:
E os veleiros do vento nos levam ao mundo dos sonhos construídos nas palavras e poesias... Belas postagens!!! Belos poemas!!! Estou seguindo-a, ok? Abraços amigos!
Dione,
Vim em visita ao seu Blog...fiquei tão encantada com o que li aqui, estou há um tempão viajando em suas postagens!Roubei alguns versos lindos demais para divulgar em meu Blog aos poucos...rs Se bobear, levo todos!!rsrs
Um grande beijo e meus Parabéns pelo extremo bom gosto em suas escolhas!
Reggina Moon
Obrigada Lana!
Reggina,querida Amiga, leve quantos quiser!
Beijos
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