17/07/2012

ASSIM NOS CÉUS

 

 O contorno de um jarro,
a etérea rosa,
o piano
em teclas de sonho a vibrar:
... um solitário noturno ou, quem sabe,
um mais que eterno romance,
uma serenata a duas mãos
tocada.
Assim nos céus,
À pálida memória de uma lua
ou de velas a bruxulear,
espectros de noivos,
irredimíveis ébrios de amor,
em alcovas de brumas
a valsar.


Fernando Campanella
  tela Michael Solovyev

Nenhum comentário: