Somos todos feitos da poeira de
estrelas.
Elas apenas tangenciam nossos
sonhos
inscrevendo-os na pele do
infinito.
O grão de brilho puro
rouba sua luz da memória do
sol.
E, em sendo lembrança só,
gira fugidio à orla do céu
imenso.
Há, na trama retecida da minha
alma,
um ressoar silente como o das
estrelas,
a que chamo angústia,
apesar da poeira luminosa e
viva
que trago debaixo dos pés.
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