Tu iluminaste a minha
solitude
com a tua oblíqua luz vinda dos deuses.
Contigo eu dormi só fetos de adeuses
a ouvir Chopin, obscura plenitude.
com a tua oblíqua luz vinda dos deuses.
Contigo eu dormi só fetos de adeuses
a ouvir Chopin, obscura plenitude.
O Sol, porém pai, poderoso raio
alumbrou nosso amor pecaminos
alumbrou nosso amor pecaminos
opunindo-me com o espelho mais doloso:
cristal, não me reflete, encarna. Olhai-o!
cristal, não me reflete, encarna. Olhai-o!
Miramos, depois, as estrelas da Ursa
simulacros da luz mais prometida sem
Deus, naquela noite tão sentida.
Silêncio arcaico, que o Rionoite cursa.
simulacros da luz mais prometida sem
Deus, naquela noite tão sentida.
Silêncio arcaico, que o Rionoite cursa.
Jaci, passeiam os deuses pelo Nada
deixando-nos sozinhos nessa estrada.
deixando-nos sozinhos nessa estrada.
Vicente Cechelero
In A Língua das Sombras
tela José Royo
Nenhum comentário:
Postar um comentário